Mauro opina sobre o Flamengo contra o Flu “Velhos defeitos, mas com virtudes…”
O Flamengo foi melhor, como na maior parte do duelo com o Fluminense na Taça Guanabara, quando perdeu por 2 a 1, e na primeira partida da final carioca, ocasião na qual venceu por 2 a 0. Desta vez, empate sem gols.
Semelhanças? Sim, como fizera Vitor Pereira ainda no Estadual do Rio de Janeiro, Jorge Sampaoli tentou tornar desconfortável a vida de Fernando Diniz. O técnico tricolor gosta de ter a bola, e a missão rubro-negra era não permitir.
Funcionou no primeiro tempo, mas o placar seguiu em branco com chances desperdiçadas, a melhor delas com Arrascaeta. O uruguaio perderia outra, a mais clara do segundo tempo, antes de, mais uma vez, ser substituído sem conseguir ir até o fim de uma partida em boas condições.
Com um homem a mais durante a maior parte do segundo tempo devido à expulsão de Felipe Mello (incrível Anderson Daronco precisar do VAR para apresentar o cartão vermelho), novamente o Flamengo falhou. O time não sabe aproveitar a superioridade numérica. Aconteceu contra Botafogo, Racing, Bahia e agora Fluminense.
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Velhos defeitos, mas com virtudes reativadas e com o técnico deixando claro após a peleja que espera ver seus atletas se comportando da mesma maneira em todos os compromissos. Conseguirá? Se for capaz, o ano flamenguista deve prosperar, pois qualidade existe, não é segredo.
A clara reação rubro-negra num jogo que tinha o Fluminense apontado pela maioria como favorito destacado mostra que o time pode evoluir muito. E ainda há um longo período da temporada a disputar. O Flamengo pode apresentar muitas mudanças em 2023. Parece depender mais da disposição do elenco do que de seu treinador, que claramente sabe o que fazer.
Fonte: Coluna do Mauro Cezar Uol