Futebol

Vitor Pereira fala sobre o Fla para jornal português: “Ainda estou pagando este preço”

No cenário futebolístico brasileiro, o nome Vítor Pereira se tornou motivo de muita especulação e análise. Mais de um mês após sua demissão do Flamengo, o renomado treinador decidiu abrir o jogo e compartilhar suas experiências marcantes durante sua passagem pelo clube rubro-negro. Em uma entrevista exclusiva concedida ao jornal português “Record”, Pereira abordou diversos temas, desde sua transição do Corinthians para o Flamengo até os desafios enfrentados e seus planos para o futuro.

Com um toque de bom humor, o técnico comentou sobre a transição entre os dois gigantes do futebol brasileiro: “Passei do Corinthians para o Flamengo, um clube com 40 e poucos milhões de torcedores, para outro clube com 50 e poucos milhões. É muito milhão junto (risos), com algumas guerras também no meio, e sinceramente não foi fácil. Também descansei muito pouco de um projeto para o outro e paguei um preço. Aliás, ainda estou pagando este preço”.


Ao ser questionado sobre sua experiência no futebol brasileiro, Vítor Pereira admitiu não ter noção da verdadeira dificuldade e competitividade que o aguardava. Além disso, destacou o desgaste físico e mental decorrente das frequentes viagens, que afetam o rendimento da equipe: “É muito desgastante, porque são viagens constantes, são jogos uns atrás dos outros, de três em três dias, o campeonato é extremamente difícil. Antes de lá chegar não tinha bem a noção, ouvia dizer, mas não percebia, mas é muito difícil e muito competitivo. É sair de 30 graus para 15 graus, viagens que são quase entre continentes. Há equipes que jogam de uma forma completamente distinta e obrigam que própria equipe se adapte a formas de jogar muito diferentes. É terminar uma partida e já ter que convocar o elenco para o confronto seguinte, quem vai viajar e quem não vai”.

Atualmente livre no mercado, o comandante de 54 anos não tem pressa em assumir um novo projeto. No entanto, não descarta a possibilidade de retornar ao futebol, afirmando que o esporte é como uma “droga” da qual é difícil se desvincular: “Estou bem agora, vou descansar, ficar com a família e fazer coisas que já não faço há muito tempo. Depois disso, vou ver se tenho paciência para agarrar um projeto, mas se o bom projeto não aparecer depressa, lá vou eu para mais uma aventura”.

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Pereira concluiu suas reflexões ao expressar sua paixão pelo futebol e a dependência que sente em relação a ele: “O futebol é uma paixão, mas ao mesmo tempo é uma droga. Eu hoje estou bem sem ele, precisava parar um bocadinho, mas tenho a certeza de que daqui a 2 meses começo a ter dificuldade em viver sem ele. É como viver sem uma droga que não conseguimos largar”.

Com suas declarações sinceras e reveladoras, Vítor Pereira proporciona uma visão mais aprofundada das adversidades enfrentadas durante sua trajetória no Flamengo e no futebol brasileiro em geral. Sua experiência serve como um lembrete poderoso dos desafios constantes e do preço a ser pago por aqueles que decidem se aventurar nesse ambiente tão competitivo e apaixonante.

Fonte: NetFla

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